terça-feira, 27 de março de 2012

"Quem teme o tapa não põe a cara na tela"?

Tava aqui pensando que esse meu blog meio que ganhou vida própria...

Li em algum lugar que se o blog dura mais de 5 meses (acho), significa que ele deu certo.
Bom, o meu já completou um ano sem nunca ter sido totalmente abandonado - por mim ou pelos leitores...parece bom, né?!

Claro que já não existe mais aquela curiosidade que fazia com que vááárias pessoas x visitassem o blog quando eu divulgava uma postagem. O número da média de visitas mensais caiu bastante do surgimento do blog até agora, mas o interessante é que mesmo em dias (ou semanas...mea culpa!) que fico sem escrever, ou que fico sem divulgar post, há um fluxo de visitas ao blog. Fluxo pequeno, é verdade, mas só de ele existir fiquei feliz!

O que eu notei nessa vida de "blogueira" é que existe uma espécie de "comunidade blogueira". 
Funciona assim: você tem um blog, aí você começa a pesquisar sobre outros blogs, encontra alguns que você gosta e começa a segui-los. 
Até aí tudo bem, cumpro bem essa parte.
O problema são os passos seguintes: você vai nesses blogs e deixa comentários, é simpático com o escritor, comenta e elogia seu trabalho e, por que não, o convida pra dar uma passadinha no seu blog.
É só fazer isso em um número relativamente pequeno de blogs e pronto, você tá na rede! Se algumas dessas pessoas gostarem do seu blog vão te "seguir de volta", comentar no seu blog e, com sorte, divulgar seus textos no próprio blog!
Paraíso de um blogueiro novo: ser citado em um blog que já está "nos meios"! E é assim que se faz a fama no mundo virtual! hahaha


Nada contra esse processo, mesmo! O problema é que eu não sou uma pessoa social ou sociável (lembram???). Nem no mundo real, nem no mundo virtual!!!
Aproveito, inclusive, pra pedir desculpas às pessoas que chegaram aos meus blogs por não sei que caminho, que deixaram comentários bacanas e não receberam a retribuição.
Não é falta de educação, nem falta de vontade... é só falta de tato mesmo...hahaha
Até entro no blog de volta, leio, gosto... mas aí fico pensando... vou escrever o que?? Me apresentar como?? Deixar meu link??? aaaahhhh... Não consigo! hahaha

Talvez isso signifique pro meu blog que ele vá continuar nessa vidinha de tráfego baixo...
Mas como eu disse desde o princípio dele, escrevo baboseiras (principalmente do dia a dia) para aqueles que tem paciência comigo...ou aos que tem carinho por mim, também vale!
E a esses, sempre, meu muito obrigado pela "presença"!


Às novas visitas... bom, bem vindos, claro!!!
Desculpem o mau jeito... uma hora quem sabe, me acostumo com vocês por aqui, ou com a dinâmica desse novo mundo..deixo a timidez de lado e entro na onde, né?!? Um dia, quem sabe...


sábado, 24 de março de 2012

"Finja que agora eu era o seu brinquedo"

Lembro como se tivesse sido ontem. 
Lembro do arrepio na espinha quando te via de longe, destacado no meio da multidão, se aproximando de mim.
Do frio na barriga que vinha quando sentia seu cheiro mais de perto.
Das festas sem sentido que eu ia só pela companhia. 
Lembro da festa Hawaiana com a nada discreta e bastante provocante brincadeira de me sujar de neon. Da colega "intrometida a cupido" que provavelmente só atrasou o processo todo. Da carona oferecida (mesmo sem espaço no carro) e aceita (pra ganhar um pouquinho mais de tempo).
Lembro da noite, véspera de feriado, de horas infinitas, de jogos infinitos, chocolates saborosos e amigos demais - na sala que já deveria ter sido só nossa.
Do ônibus antes das 6 da manhã, que chegou cedo e rápido demais. E da aflição de, pela primeira vez, me despedir de você e ver da janela o distanciamento...

Lembro do nervosismo do primeiro encontro (sim, sempre fui bobinha!). Da desculpa esfarrapada de ir ao teatro. Da ajuda amiga na "rebolada" pra conseguir chegar naquele cinema no fim do mundo.
Lembro do joguinho de aproximaçãoXdistanciamento nas cadeiras do tal cinema. De ter sido "sequestrada" pro seu carro e conhecido de fora sua casa.
Lembro dos seus amigos muito simpáticos, bastante bêbados e/ou nada discretos.

Lembro do toque no cabelo mais macio que já conheci. Dos piercings no meio do caminho. Das horas de conversa. E das horas e horas e horas do colo confortável e mega paciente. 
Lembro do cafuné carinhoso que gentil e espertamente se transformou no tão esperado Primeiro Beijo.
E me lembro do frio na barriga que veio deliciosamente congelante e das borboletas que vieram definitivamente morar no meu estômago.
Lembro de, mais uma vez, ter que me despedir cedo demais de você, mas com direito, agora, ao beijo de despedida.

Lembro tão claramente das cores e das luzes, tão intensamente dos cheiros e tão perfeitamente dos gostos que chega a ser difícil acreditar que isso tudo aconteceu há 7 anos!

7 anos de história é história pra caramba!

E como todo bom livro, é uma história que começa com as melhores páginas possíveis, pra prender o leitor logo de cara e fazer com que ele não consiga mais largar o livro, esperando sempre saber o que mais vai acontecer. Mesmo que esse livro se proponha ao "viveram felizes PARA SEMPRE" e mesmo que o interessante da história seja o caminho até esse "sempre".

Vamos lá!


2005


domingo, 18 de março de 2012

"Hora de ir embora"


"Arte de deixar algum lugar
Quando não se tem pra onde ir"

Minha visão do paraíso é um show eterno do Chico Buarque...

Esse de hoje foi especial demais! Fiz questão de não ler antes a setlist e fui me encantando a cada começo de música. Foi perfeito! Pérola atrás de pérola!
Acho que quem montou essa setlist conversou antes com meu iTunes, ou é alguém que me conhece muito bem e sabe direitinho o que eu gosto... Impossível não chorar ao ouvir algumas "primeiras notas"...
Típicos "agora que ouvi isso ao vivo, já posso morrer". rs
Na verdade comecei a me emocionar logo que chegamos na mesa...hahaha
Chorei um monte o show inteiro e mais um bocado quando acabou...
E claro que agora faltam palavras pra descrever a maravilha, desculpem!

Fica a pergunta de sempre: "por que tem que acabar???"
Sair da beirada do palco (sim, eu assisti o bis debruçada no palco!!!), virar as costas e ir embora...putz! Chega a ser cruel...

Mas não tem jeito...o show acaba, o palco vai sendo esvaziado e em algum momento preciso sair. Por mais que eu gostaria de ficar lá, fantasiando que posso sentir o perfume do Chico, babando no copo de água babado por ele, procurando algum possível fio de cabelo que tenha caído e me sirva de material pra uma futura clonagem, sei lá (rs), alguma hora preciso ir embora.

Mas ir embora já tá virando rotina pra mim...

Acabou o show como acabou a viagem.

Volto amanhã pro Chile com a alma lavada pelo show apaixonante, o coração aquecido pelos abraços e beijos recebidos, a barriga cheia de todas as delícias saudosas comidas, a mala pesada com alguns presentes ganhados, algumas saudades que ficaram sem solução...
E já volta aquela característica divisão de sempre.

Quero ir mas fico triste por não ficar, sabe como é?



"Hora de ir embora
 quando o corpo quer ficar
Toda alma de artista quer partir..."


Então, como disse o Chico: "Adeeeeuuuussss""





quarta-feira, 7 de março de 2012

"Notícia de Jornal"

Estou há pouco mais de um ano morando fora do meu país e no momento passo uns dias no Brasil, só de visita.

Mesmo com meus números tão pequenos, já me identifiquei bastante com esse artigo da folha:

"De volta ao país, brasileiros sofrem 'síndrome do regresso'"

O manualzinho também é interessante!




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