quinta-feira, 17 de maio de 2012

"Você não gosta de mim"

Já vou logo avisando que não tô pedindo confete!

Mas tava aqui pensando...nessa coisa de amizade, carinho, amor... Como sempre digo, sou chata e anti-social, e gosto muito de ficar sozinha. Mas às vezes bate a solidão e a carência, confesso...

Nessa vida de outro país a distância do Brasil e, principalmente, as voltas ocasionais ao Brasil me fizeram olhar as amizades com outros olhos. Quem são as pessoas que realmente importam? E, mais ainda, quem são as pessoas que realmente se importam???
Nesses 15 meses de Chile eu cansei de escrever emails e mensagens mandando e pedindo notícias, mandando e pedindo abraços... Mas quantos são aqueles que lembram de mim, que sentem minha falta e colocam os dedinhos em movimento pra me procurar e me dizer isso - espontaneamente???
A anti-social aqui nunca se importou de dar o braço a torcer e escrever pedindo encontros virtuais... Mas ela cansou!

Não tenho ciúmes do meu marido e nunca tive dos ex-namorados - nesses eu sempre confiei e sempre me entreguei, mesmo tendo quebrado a cara algumas vezes, isso em mim não mudou.
Mas com os amigos eu sempre fui ciumenta e insegura...
Acho que faz parte da consciência de que sou chata... Justamente por me virar bem sozinha na maior parte do tempo, tenho o maior medo de que nessas minhas ausências meus amigos acabem descobrindo alguém mais legal pelo caminho e/ou acabem se esquecendo de mim, e não estejam lá quando eu precisar ou quiser...

Essa é uma ótima explicação do porque esse blog e porque minha presença tão intensa nas redes sociais desde que vim pro Chile... Deve ser a forma que encontrei de estar longe sem me perder, ou melhor, sem que me percam.
 Mas ultimamente esse método tem me soado fraco e falso... Como disse, cansei de ficar pedindo atenção e saudade! Eu sei que todo mundo por aí segue com suas vidas agitadas, corridas, atribuladas... Mas eu também tenho minha vida cheia aqui e não por isso deixo de sentir e anúnciar minhas saudades e meus carinhos...
Ou melhor, não deixava... porque, agora, cansei!



Um comentário:

  1. o que deixamos de fazer nao tem desculpa. e eu sempre me engano em acreditar que parte da culpa cabe as idiossincrasias. me desculpe pelas poucas palavras que te envio. entretanto, nao se engane quanto a importancia das suas. beijo e forte abraço minha filha. Lzr.

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