terça-feira, 9 de agosto de 2011

Filosofia de sala de espera

Sabe aquela lei no bocejo? A pessoa do seu lado (ou do outro lado do skype) boceja e você já sabe...vai sobrar bocejo pra você também.
Hoje, na faculdade, aconteceu um fenômeno parecido, mas com um espirro. Uma colega espirrou e eu espirrei logo em seguida.

E essa mini sequência de espirros me fez pensar numa coisa muito óbvia, muito simples e até boba: espirros são universais - ou poliglotas, como eu twittei na hora...rs

Pois é, eu aqui, esse tempo todo de observadora estrangeira, prestando atenção nos hábitos, costumes, diferenças...
Catalogando os chilenos de acordo com um monte de padrões novos criados no meu dia a dia...
Sentindo uma pontinha de orgulho por "andar entre eles" entendendo a lingua deles e uma mais...

E aí um simples espirro me dá um chacoalhão - literalmente e metafóricamente.
E fica muito claro que, apesar de algumas diferenças, eu sou igual a eles. 
Oh meu deus! Eu espirro como as chilenas e as chilenas espirram como eu. O mesmo som. O mesmo efeito no corpo. A mesma coçeira no nariz. Tudo igual.
Fale ela português ou não. Tenha ela a experiência de conhecer e vivenciar outra cultura ou não. Tenha ela um ou 15 anos de faculdade.
Nós espirramos igual.

Talvez esse texto esteja um pouco "viagem" demais, mas o efeito que essa simples constatação teve em mim foi daqueles... como um espirro. Aquela coisa óbvia, normal, quase rotineira e que você sente chegando... e que depois que chega vai embora e te deixa com um arrepio diferente, mais limpo por dentro... um pouco sem saber se vem mais depois desse ou não; sem saber como você vai ficar depois dele; sem saber se é uma anúncio de um resfriado - que significaria uma grande onda de espirros consecutivos - ou só uma coisa passageira...
Veremos..



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